Gravidez x Bebida Alcoólica

Todos que me conhecem sabem que eu aprecio (e muito) uma boa cervejinha...
Ontem uns amigos nossos (os mais chegados do Henrique) vieram jantar aqui em casa e na empolgação acabei tomando uma garrafinha de cerveja. Mas era daquelas mini, preta...bem pequena. hummm.
Na 4ª-feira quando fomos a praia também acabei tomando uma igual a essa.

Sei que não me fará mal nenhum por ser em pouquíssima quantidade mas resolvi pesquisar a respeito.
A ciência é uma coisa complicada, porque enquanto uns falam que faz bem, sempre tem quem fale que faz mal.

"Uma pesquisa britânica afirma que crianças nascidas de mães que consumiram quantidades “leves” de bebidas alcoólicas durante a gravidez têm menos problemas de comportamento do que filhos de mães que se abstiveram totalmente do álcool."

Bom e  o que seria considerado uma quantidade leve de álcool?
Alguns pesquisadores de Londres consideraram como consumo "leve" no máximo duas unidades (de 125 ml cada) de bebida por semana durante toda a gravidez. Consumo “moderado”,de três a seis unidades por semana, e já um consumo “pesado”, de sete ou mais.
Eu cheguei essa semana ao meu limite máximo de duas doses...ufa.

Olha que interessante :

"Na pesquisa realizada, 63% das mães não consumiram nenhum álcool durante a gravidez, 29% eram consumidoras leves, 6% eram moderadas e 2% foram classificadas no consumo pesado.
O estudo analisou 12,5 mil crianças de três anos de idade e descobriu que filhos de mães com consumo leve de bebida alcoólica tinham menos risco de desenvolver alguns problemas de comportamento."
ADOREI!!

Em um outro estudo realizado com as crianças já com 3 anos de idade, acompanhadas desde a época da gravidez, publicado por uma revista inglesa, fala que meninos filhos de mulheres que tiveram consumo leve de bebidas tinham 40% menos chances de apresentarem problemas de comportamento e 30% tinham menos chances de serem hiperativos do que aqueles cujas mães não tinham consumido álcool nenhum.

E já as menina apresentaram chances 30% menores de desenvolver problemas emocionais do que as filhas das que não consumiram nada de álcool.

Claro que os pesquisadores se justificam e afirmam que isto tudo pode ser devido à própria família da criança e à sua posição social.

Fonte: Gestantes.net

 Já o site cervejasdomundo.com publicou que o efeito da cerveja ingerida durante a gravidez tem o mesmo efeito do qual teria se a mulher não estivesse grávida. Mas de fato não é prejudicial ao bebê, desde que ingerida em muito pouca quantidade.

Mas é claro que não podemos esquecer de quando uma mulher grávida ingere bebidas alcoólicas, grande parte deste álcool entra na corrente sanguínea, e rapidamente chegará ao feto atravéz da placenta.
Por isso a importância de, se for ingerir bebida com álcool, que seja pouquíssima quantidade, pois se a grávida ficar alcoolizada, obrigatóriamente o seu bebezinho também ficará.

Eu, até essa semana não tnha sentido vontade nenhuma de tomar nem cerveja, nem vinho, que eu adoro.
Mas acho que com a chegada do calor, e vendo o Henrique, meu parceiro master nesse assunto, se deliciando com uma bem geladinha, não resisti. Mas vale lembrar que não passei de uma mini, e também não senti vontade de tomar mais do que isso.
E agora, depois de todas essas informações já sei que se a tentação voltar não vou deixar passar dessas duas doses máximas durante a semana.

Uma ótima semana à todos com muita paz e alegrias!!!
Amanhã faço minha ecografia morfológica do 2º trimestre, a mais importante!! E vou, enfim, saber se vem por aí nossa sereia ou nosso peixinho.